Como sempre, duas opções:
Crítica resumida
O filme é bonzinho, as cenas de lutas são bem feitas, mas ainda prefiro os do Christopher Reeve.
Crítica longa
Edição
Fica evidente que muita coisa ficou de fora da edição final desse filme. Em muitas partes a ação fica incompreensível, pois parece que falta alguma coisa que liga uma cena e outra.
Novo superman
Christopher Reeve ainda é o eterno superman. Seu esteriótipo de beleza comum, seu trejeitos ingênuos e seu semblante gracioso deixavam transparecer o maior poder do superman: a bondade. Já nesse Henry Carvill eu não enxerguei muita simpatia. Diferente de Reeve, Carvill tem cara de macho, barba no rosto e pelo no peito. Se repararmos, nos filmes antigos Reeve era magro e não aparecia sem camisa, coisa que acontece nesse último filme (claramente para apelar para o público feminino).
Cueca
MEU DEUS! HERESIA! Tiraram a cueca do Superman! Que pecado! Antes tirassem o S do peito que sua marca registrada.
Krypton do Avatar
Alguém reparou que a Krypton desse filme parece um pouco com o universo do Avatar? Animais voadores, mensagem ecológica, militares vilões, etc.
Tudo muito rápido
Esse é o maior defeito do filme. Passa tudo MUITO RÁPIDO! Não dá para prestar atenção em tudo o que acontece nas 2:30 de filme sem se perder em algum momento. Daria para fazer um filme só com os primeiros 40 minutos.
Flashback
O filme usa e abusa do recurso flashback. Muitas vezes isso ocorre de forma natural, mas em outras vezes, me pareceu fora do lugar.
Chico Xavier
Eu detesto ver no cinema algo que não consigo conceber. Uma vez morto, sempre morto. Esse negócio de um personagem morrer e depois ter sua consciência transportada me deu muito encômodo. Se fosse só a imagem do personagem, mas sua consciência é demais. Só em Krypton mesmo…
Jesus Kryspto
O Superman, conceito criado pelo ateu Nietzsche, toma formas completamente religiosas nesse último filme. Um ser com tanto poder iria se desvencilhar de conceitos morais relacionados a religião; do contrário, no filme vemos um ser que tem poderes de um deus se esforçando para ser um ser humano.
As analogias com Jesus percorrem todo o filme. A forma como seu pai o traz para a Terra. O livre arbítrio que não existe em Krypton. A analogia de Zod com Lucifer, o rebelde. Os 33 anos. Várias vezes é chamado de salvador. Lê Platão. Vai a uma igreja e frisa várias vezes que mora no Kansas, um dos estados mais conservadores e evangélicos dos EUA. Fica clara a tentativa de arrebanhar o consumidor cristão.

Lutas Dragon Ball Z
O que faltou no fracassado Superman de 2006 sobrou nesse filme: pancadaria. Com exceção de algumas cenas (onde acontece muita coisa ao mesmo tempo), gostei de todas as lutas.
História
Escrito pelo David Goyer, o mesmo que escreveu o Dark Knight, esse filme abre todas as brechas para uma possível trilogia ou filme da Liga da Justiça. No fim da história, o deus prefere ser homem.
Clark Crente
Terminando, uma coisa que me encomodou no final é a forma descabida como ele se torna repórter: depois de 33 anos de idade, sem ter faculdade e de uma hora pra outra. Realmente não houve tempo no filme para desenvolver isso…

O diabo querendo desviar a mente do povo do caminho cristão. Dentre a tantas “induções” em vários filmes, neste, esta frase foi a mais atrevida e provocativa: “se o superman não matar a Deus, o diabo matará”. Creio que a paciência de Deus está além do limite – logo este planeta chega ao fim.
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